Uma
das cadeiras que escolhi e que mais gostei na faculdade (FBAUL) foi a de Gravura. Fiz vários trabalhos entre
2002-2005 (salvo erro) mas não ultrapassam uma vintena, porque é uma técnica
morosa. Podemos demorar todo um dia ou, no mínimo, uma tarde inteira só para
aproximar os testes do resultado final pretendido! O método é gradual e
cumulativo, e os suportes – chapas de zinco, cobre, linóleo etc – requerem um
certo período de adaptação ao processo, também.
Todavia,
é das minhas técnicas preferidas e seleccionei algumas peças para partilhar,
feitas em diferentes modos: as duas primeiras gravuras foram realizadas em ponta
seca, que é riscar/desenhar directamente sobre a chapa, e as três
seguintes foram apontadas em ponta seca
mas finalizadas em água-forte, tendo a última sido uma experiência com máscara de
cor.
Um
detalhe curioso de assinalar é que os desenhos feitos em ponta seca foram referenciados a partir de revistas da National Geographic, enquanto que as
outras ilustrações em água-forte
partiram de fotos tiradas por mim em viagens.
Infelizmente,
nunca tive oportunidade de incluir estas peças de gravura em exposições, dado que
as folhas são frequentemente grandes e frágeis, entre o A1 e A0, e de difícil
transporte.
One of the courses that I choose
and liked best in college (FBAUL) was that of Engraving. I did various works between 2002-2005 (as far as I
recall) but they didn’t surpass some twenty pieces, because it’s a time
consuming technique. We can take an entire day or, at least, a full afternoon
just to bring the tests to the desired result! The method is gradual and
cumulative, and the supports – zinc and copper sheets, linoleum etc – require a
period of adjustment to the process, also.
However, it’s one of my favored
artistic techniques and so I’ve selected a few pieces to share, which were made
in different ways: the first two pictures were made in drypoint, which is basically
scratching/drawing directly on the metal sheet, and the following three were sketched
in drypoint but finalized in etching, the latter being an experiment
with a color mask.
A curious detail to note is
that the designs made in drypoint
were referred from National Geographic
magazines, while the other illustrations in etching came from photos taken
during travels. Unfortunately,
I never had the opportunity to include these engravings in exhibits, as the artboards
are often large and fragile, and difficult to transport.
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