Mais uns exemplares de pequenos (literalmente) esboços da paisagem ribatejana, feitos in loco.
Não perco uma oportunidade de fazer figura de idiota para as populações locais, que acham sempre muito curioso a minha actividade (“...’atão olá, menina! Qu´é que vocemessê está fazendo?” – dizia o senhor, que me apanhou em flagrante, enquanto trazia consigo os ramos das oliveiras que estava a podar...)
Mas não há fotografia que substitua a beleza e dificuldade de desenhar uma paisagem no seu devido lugar... Não se faz ideia de como a fotografia atalha o trabalho de síntese de uma composição, até nos depararmos com uma paisagem à nossa frente, com a sua infindável quantidade de informação que temos de seleccionar e sintetizar...!
Tenho hoje, definitivamente, muito mais respeito pelos pintores que arriscaram queimaduras solares ou de frio, pelo amor à arte!
Não perco uma oportunidade de fazer figura de idiota para as populações locais, que acham sempre muito curioso a minha actividade (“...’atão olá, menina! Qu´é que vocemessê está fazendo?” – dizia o senhor, que me apanhou em flagrante, enquanto trazia consigo os ramos das oliveiras que estava a podar...)
Mas não há fotografia que substitua a beleza e dificuldade de desenhar uma paisagem no seu devido lugar... Não se faz ideia de como a fotografia atalha o trabalho de síntese de uma composição, até nos depararmos com uma paisagem à nossa frente, com a sua infindável quantidade de informação que temos de seleccionar e sintetizar...!
Tenho hoje, definitivamente, muito mais respeito pelos pintores que arriscaram queimaduras solares ou de frio, pelo amor à arte!
A few more examples of small (literally) Portuguese interior landscape sketches, made in loco (i.e. on the spot).
I never seem to miss an opportunity to make a fool of myself to the local people, who always seem very curious about my activities ("...’howdy, miss! ‘So what in the darn ya doin' there?” – said the farmer, cautching me red-handed, while bringing with him branches from the olive trees that he was pruning...)
But, really, no photo could ever replace the beauty and difficulty of drawing a landscape, live... You wouldn’t guess how a photograph over-facilitates and shortcuts a landscape study, until you’re faced with the real thing in front of you, with its never-ending and overwhelming amount of information to be selected and synthesized…!
Nowadays, I definitely have much more respect for painters who risked sunburn or cold-burn for the love of art!